"O livro mais precioso de minha biblioteca é um velho caderninho de folhas pautadas e capa vermelha, comprado na Livraria Francesa, rua do Crespo, 9, Recife, e em cuja página de rosto se lê 'Livro de assentamento de despesas. Francelina R. de Souza Bandeira'. Era o nome da minha mãe." Mais adiante, diz: "Sinto meu avô materno nos meus cabelos, sinto-o em certos meus movimentos de cordura. (...) Minha mãe transmitiu-me traços de meu avô que, no entanto, não estavam nela. Que grande mistério que é a vida".
No dia 13 de outubro de 1968, às 12 horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel Bandeira, no Hospital Samaritano, em Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.
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