domingo, 12 de setembro de 2010

Laurentino Gomes

Quando criança, ele levava o almoço para o pai, que interrompia o trabalho na roça nos arredores de Maringá, norte do Paraná. Juntos, se sentavam à sombra de um pé de café e, entre uma garfada e outra, o pai lhe falava sobre os romanos e a Igreja Católica. Laurentino Gomes, os olhos atentos e imaginação fluindo, ficava fascinado com tudo o que ouvia. Eram seus primeiros contatos com a História e ele não fazia a mais remota ideia de que fosse trabalhar justamente com o tema. Foi mecânico, vendedor e metalúrgico até dar início à carreira de jornalista.
Resolveu então dar continuidade a um projeto de reportagens esquecido sobre o descobrimento do Brasil. Anos depois, suas pesquisas o levaram a publicar “1808”. O livro trata da vinda da corte portuguesa para o Brasil e lhe rendeu o título de Melhor Ensaio pela Academia Brasileira de Letras e o Prêmio Jabuti, nas categorias Melhor Livro Reportagem e Livro do Ano de Não -Ficção.


Agora, quatro anos mais tarde, lança “1822”. Com linguagem acessível e minúcias sobre a vida dos personagens, o livro é decorrência natural de sua primeira obra e trata justamente da conseqüência da vinda da corte portuguesa: a independência do Brasil.

Arte/Caricatura Laurentino: Netto - Fonte/ Divulgação/Capa 1822: Editora Ediouro

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