Renato Roschel
“Um país se faz com homens e livros”
Monteiro Lobato
Monteiro Lobato
José Bento Monteiro Lobato nasceu a 18 de abril de 1882 - mas jurava de pé junto ter nascido em 1884 – na cidade de Taubaté.
Foi um homem, como segundo ele mesmo escreveu, que: “Mamou até 87”. Falou tarde, e ouviu pela primeira vez, ao 5 anos, um célebre ditado: ‘Cavalo pangaré/Mulher que … em pé/Gente de Taubaté/Dominus libera mé’. Concordou.
Depois teve caxumba aos 9 anos. Sarampo ao 10. Tosse comprida aos 11. Primeiras Espinhas aos 15. Gostava de livro. Leu o Carlos Magno e os doze pares de França, o Robinson Crusoé, e todo o Julio Verne. Metido em colégio, foi aluno nem bom nem mau – apagado. Tomou bomba em exame de português, dado pelo Freire. Insistiu. Formou-se em Direito, com um simplesmente no 4º ano – merecidíssimo. Foi promotor em Areias, mas não promoveu coisa nenhuma. Não tinha jeito para chicana e abandonou o anel de rubi (que nunca usou no dedo, aliás).
Fez-se fazendeiro. Gramou café a 4.200 a arroba e feijão a 4.000 o alqueire. Convenceu-se a tempo que isso de ser produtor é sinônimo de ser imbecil e mudou de classe. Passou ao paraíso dos intermediários. Fez-se negociante, matriculadíssimo. Começou editando a si próprio e acabou editando aos outros.
Escreveu umas tantas lorotas que se vendem – Urupês, gênero de grande saída, Cidades mortas, Idéias de Jeca Tatu, subprodutos, Problema vital, Negrinha, Narizinho. Pretende publicar ainda um romance sensacional que começa por um tiro:
- Pum! E o infante cai redondamente morto…
CONTINUE COM MONTEIRO LOBATO...
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