NOAM CHOMSKY
(1928) é professor e ativista político norte-americano. Tornou-se conhecido por
suas críticas contra a política externa americana. É professor do Massachusetts
Institute of Technology. Desenvolveu uma teoria que revolucionou o estudo da
linguística.
NUNCA FOI MARXISTA, muito menos leninista: ele
sabia que havia brutalidade também do lado soviético. Desenvolveu ainda um
senso agudo de leitor: para ele, pensadores marxistas como o húngaro Georg
Lukács (1885-1971) não lhe soavam profundos, mas confusos. A clareza e a
simplicidade de Noam Chomsky lhe parecem marcas essenciais das grandes idéias.
Daí sua admiração por Dwight MacDonald, o ficcionista inglês George Orwell
(1903-1950), e Bertrand Russell (1872-1970).
Para
ele, CAPITALISMO É UM MERCANTILISMO CORPORATIVO , CONTROLADO POR EMPRESAS
AJUSTADAS COM GOVERNOS, que sempre intervêm a favor do capital, apesar da
fantasia do livre mercado (inexistente, diz ele, nos Estados Unidos e em toda
parte), e que exercem controle sobre a economia, a política, a sociedade e a
cultura. Seu inimigo é o poder do capital e do Estado. Para ele, “OS INDIVÍDUOS
É QUE DEVEM SER A MEDIDA DAS COISAS”.
Conferenciando para centenas de jovens na
Austrália, metendo o bedelho nas crises do Oriente Médio ou escrevendo um
artigo de linguística, aí está Avram NOAM CHOMSKY, temperamento eremita, que
preferiria ficar quieto em seu canto, mas vive militando pelo mundo,
denunciando o poder e espalhando solidariedade.
Sobre a responsabilidade
dos Intelectuais, Chomsky lembra que, 20 anos antes, lera um texto decisivo em
sua formação, de Dwight MacDonald (1906-1982), jornalista de esquerda que
formulava perguntas como: “Até que ponto os britânicos e americanos somos
responsáveis pelos aterrorizantes bombardeios sobre civis, executados como uma
simples técnica por nossas democracias ocidentais culminando em Hiroshima e
Nagasaki, certamente um dos mais indizíveis crimes da história?”.
Foi com essa inspiração
que Chomsky construiu o que, para ele, era a tarefa central dos intelectuais:
“Os intelectuais têm condições de denunciar as mentiras dos governos e de
analisar suas ações, suas causas e suas intenções escondidas. É
responsabilidade dos intelectuais dizer a verdade e denunciar as mentiras”. Era
o ano de 1967, e os Estados Unidos estavam em guerra com o Vietnã.
Politicamente, Chomsky
se define como anarquista. Mas ele tem uma visão própria do termo. Para ele,
anarquismo é a convicção de que a obrigação de se explicar é sempre da
autoridade, e que esta deve ser destituída caso não consiga fazê-lo. Trata-se
de posição não ortodoxa, não partidária e certamente anticomunista, mas pela esquerda.
FONTE: Pesquisas sobre
Chomsky na internet.
FRASES DE NOAM CHOMSKY
UMA
SUPER ENTREVISTA COM PERGUNTAS DE RENOMADOS ARTISTAS E JORNALISTAS
INTERNACIONAIS COM NOAM CHOMSK
Um comentário:
Estou lendo um interessante livro de Augusto Ponzio que faz alguns comentários sobre Chomsky, "Encontros de Palavras". Chomski - como esse revolucionário - ainda é um mistério para mim...
Abraço do Pedra do Sertão
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