(clique e amplie)
Primeiro romance adulto dos autores em dez anos, O Evangelho de Barrabás conta com uma trama ágil, marcada por reviravoltas que prendem o leitor. Por trás das aventuras do protagonista, porém, há uma pesquisa extensa sobre o Antigo e o Novo Testamentos.
Torero é formado em Letras e Jornalismo, com uma graduação e um mestrado incompletos em cinema. É também autor de vinte livros como O Chalaça – com o qual ganhou o Prêmio Jabuti em 1995 na categoria Livro do Ano de Não-Ficção -, Uma história de futebol, Ira - Xadrez, truco e outras guerras e muitos outros. Mais de dez foram escritos em parceria com Marcus Aurélius Pimenta, como Terra Papagalli e Santos, um time dos céus, dentre outros. Em 2004, ganhou o segundo Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas com o título Pequenos Amores.
No cinema, escreveu os roteiros Pequeno Dicionário Amoroso, Memórias Póstumas, O Contador de Histórias e Pelé Eterno e dirigiu o longa Como fazer um filme de amor. Durante nove anos escreveu os roteiros do programa Retrato Falado, exibido pelo Fantástico, com Denise Fraga.
Ateu convicto, em 47 anos de vida a única religião que é devotada por Torero é o Santos Futebol Clube. Futebol é mesmo sua grande paixão. De 1998 a 2010 foi colunista do caderno de Esportes da Folha de S. Paulo, onde também atuou como redator e repórter.
5 comentários:
Torero manja. Haja vista o folclórico Chalaça.
Um trechinho do 'jabutível' seria um bom aperitivo.
Já li este livro e fico imaginando o nível do Jabuti pra este ano, onde até um roteiro de Zorra Total é candidato a prêmio.
Porque tanta celeuma ano passado com o inteligente e premiado livro do Chico Buarque? Eleições? Este Barrabás aí não chega a ser nem paródia!
A Carola Saavedra tem tudo pra botar seu "Dromedário" pra proteger o Jabuti do festejo dos celebridades ateístas. Ou à toa?
Respire fundo, Layane, a escritora Carola Saavedra é mesmo a favoritas ao Prêmio Jabuti deste ano. Começa que seu livro foi o mais votado entre os dez finalistas da categoria, pelaa Câmara Brasileira do Livro. Carola vai disputar o troféu e o prêmio de R$ 3 mil (SÓ ESTA MERRECA?) destinados ao vencedor dos romancistas com José Castello e seu Ribamar, e José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, que escreveram O Evangelho de Barrabás e que ficaram em 3º lugar.
Se é pra fazer gracinha com a história da humanidade, inclusive religiosa, existe coisa melhor, aos montes, nas livrarias.
Não me preocupo se a igreja católica está falindo e perdendo acionistas para os mega empresários da fé evangélica, me preocupo mais é com a quantidade, mesmo pequena, de ateus que descobrem os segredos imundos do Vaticano, saem por aí atirando revoltados porque foram feitos de idiotas. Voltem suas iras para o Papado, lá, com certeza, será uma fonte inesgotável para livros melhores do que este fraco Barrabás.
Deixemos os cenários de Hollyhood e a conversa fiada católica de lado, veja o que o Torero deveria ter também "sacaneado".
Teria a multidão sido tão volúvel?
Tudo faz supor que a turba que acolheu Jesus, horas antes, como sucessor do rei Davi, hasteando palmas, não era a mesma que se encontrava na Fortaleza Antônia, onde ele foi julgado por Pilatos.
Faz sentido.
Em via pública, junta-se qualquer um. Nas dependências de um edifício que servia de palácio ao governador romano só ingressavam os credenciados, os "amigos da casa". E com certeza não eram pessoas dispostas a contrariar as autoridades.
Frei Beto, ex-católico também, é mais sensato, poderia ter escrito algo desse nível pra faturar, não só os 3 mil reais, mas, o tão badalado Jabuti.
Postar um comentário