sábado, 8 de outubro de 2011

José Roberto Torero

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Respeitado no universo literário e  também como jornalista esportivo, o escritor José Roberto Torero Fernandes Júnior (Torero) é considerado um dos grandes talentos da nova ficção brasileira. Em parceria  com o também jornalista e escritor Marcus Aurelius Pimenta, Torero concorre no 53º Prêmio Jabuti, categoria Romance, com O Evangelho de Barrabás, um livro engraçado, divertido e curioso. Os autores se inspiraram nos textos bíblicos para imaginar como pode ter sido a vida do mitológico personagem. O resultado é uma aventura em tom de paródia, que revela que a Humanidade tolera quase tudo – fome, escravidão, violência – menos a ausência de algo para idolatrar.
 
Primeiro romance adulto dos autores em dez anos, O Evangelho de Barrabás conta com uma trama ágil, marcada por reviravoltas que prendem o leitor. Por trás das aventuras do protagonista, porém, há uma pesquisa extensa sobre o Antigo e o Novo Testamentos.
 
Torero é formado em Letras e Jornalismo, com uma graduação e um mestrado incompletos em cinema. É também autor de vinte livros como O Chalaça – com o qual ganhou o Prêmio Jabuti em 1995 na categoria Livro do Ano de Não-Ficção -, Uma história de futebol, Ira - Xadrez, truco e outras guerras e muitos outros. Mais de dez foram escritos em parceria com Marcus Aurélius Pimenta, como Terra Papagalli e Santos, um time dos céus, dentre outros. Em 2004, ganhou o segundo Prêmio Jabuti na categoria Contos e Crônicas com o título Pequenos Amores.
 
No cinema, escreveu os roteiros Pequeno Dicionário Amoroso, Memórias Póstumas, O Contador de Histórias e Pelé Eterno e dirigiu o longa Como fazer um filme de amor. Durante nove anos escreveu os roteiros do programa Retrato Falado, exibido pelo Fantástico, com Denise Fraga.
 
Ateu convicto, em 47 anos de vida a única religião que é devotada por Torero é o Santos Futebol Clube. Futebol é  mesmo sua grande paixão. De 1998 a 2010 foi colunista do caderno de Esportes da Folha de S. Paulo, onde também atuou como redator e repórter.

5 comentários:

Dodó Macedo disse...

Torero manja. Haja vista o folclórico Chalaça.

Um trechinho do 'jabutível' seria um bom aperitivo.

Layane disse...

Já li este livro e fico imaginando o nível do Jabuti pra este ano, onde até um roteiro de Zorra Total é candidato a prêmio.
Porque tanta celeuma ano passado com o inteligente e premiado livro do Chico Buarque? Eleições? Este Barrabás aí não chega a ser nem paródia!
A Carola Saavedra tem tudo pra botar seu "Dromedário" pra proteger o Jabuti do festejo dos celebridades ateístas. Ou à toa?

Mossheb disse...

Respire fundo, Layane, a escritora Carola Saavedra é mesmo a favoritas ao Prêmio Jabuti deste ano. Começa que seu livro foi o mais votado entre os dez finalistas da categoria, pelaa Câmara Brasileira do Livro. Carola vai disputar o troféu e o prêmio de R$ 3 mil (SÓ ESTA MERRECA?) destinados ao vencedor dos romancistas com José Castello e seu Ribamar, e José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta, que escreveram O Evangelho de Barrabás e que ficaram em 3º lugar.
Se é pra fazer gracinha com a história da humanidade, inclusive religiosa, existe coisa melhor, aos montes, nas livrarias.

Virgílio disse...

Não me preocupo se a igreja católica está falindo e perdendo acionistas para os mega empresários da fé evangélica, me preocupo mais é com a quantidade, mesmo pequena, de ateus que descobrem os segredos imundos do Vaticano, saem por aí atirando revoltados porque foram feitos de idiotas. Voltem suas iras para o Papado, lá, com certeza, será uma fonte inesgotável para livros melhores do que este fraco Barrabás.

Aparecida disse...

Deixemos os cenários de Hollyhood e a conversa fiada católica de lado, veja o que o Torero deveria ter também "sacaneado".
Teria a multidão sido tão volúvel?
Tudo faz supor que a turba que acolheu Jesus, horas antes, como sucessor do rei Davi, hasteando palmas, não era a mesma que se encontrava na Fortaleza Antônia, onde ele foi julgado por Pilatos.
Faz sentido.
Em via pública, junta-se qualquer um. Nas dependências de um edifício que servia de palácio ao governador romano só ingressavam os credenciados, os "amigos da casa". E com certeza não eram pessoas dispostas a contrariar as autoridades.
Frei Beto, ex-católico também, é mais sensato, poderia ter escrito algo desse nível pra faturar, não só os 3 mil reais, mas, o tão badalado Jabuti.

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